Bate - PAPO Francisco Michielin

     Ponto final no Gauchão para nós e muita gente mais. Nós, pelo menos, sabíamos que iríamos morrer na praia. Morrer, propriamente não. Tudo estava planejado para chegar salvo até as areias, margeando o oceano. Não foi assim por acaso? Em nenhum momento, alçamos nossas pretensões ou nos alicerçamos em objetivos fantasiosos. A Direção sabia o que precisava ser feito. Deu tempo. Pediu tempo. Teve paciência. E a maioria concedeu. Agora, daqui para a frente, tudo haverá de mudar.

     Quem não conhece esse velho adágio? Do pior já passamos. A fase áspera, crítica, dura, já ficou para trás. Há que se aproveitar esses primeiros quatro meses para terminar de limpar a casa e botá-la em ordem. Para isso, uma grande parcela será, indiscutivelmente, da Diretoria. Mas a outra, não menos importante, pertencerá à torcida. Com união, teremos a força devida e necessária.

    Agradeço a imensa quantidade de e-mails que tenho recebido. A todos, procuro responder e acho que não estou devendo para ninguém. A totalidade das correspondências, praticamente em cem por cento dos casos, pede, clama, por uma formação de um time forte. Eu não sou o Presidente, mas confio na capacidade do Scola e na visão de futebol do Juarez Ártico. Já escrevi e estou repetindo isso. Eles não deixarão de dar a resposta na hora exata. Teremos, sim, uma equipe condigna e competente.