15/02/2010

Bate Papo - Francisco Michielin

Bate Papo - Francisco Michielin


    Desde que assumiu, nosso dinâmico presidente, Milton Scola, enfatizou bem claramente: “precisamos de paciência e de tempo”. Para alguns, isso pareceu uma temeridade. Entretanto, para a imensa maioria, representaram palavras sábias, por sua coerência e lucidez.
    Na verdade, o que nos sobrou da gestão passada, lamentavelmente, foi um legado inesperadamente desastroso. Eu mesmo, que procuro apoiar e prestigiar as gestões administrativas, mesmo com minha críticas, não consigo entender, até agora, a maneira como o clube foi tão mal gerenciado. A cada pouco, ao ser inteirado dos problemas, confesso minha perplexidade e não escondo minha decepção.
     Particularmente, entendo que os dirigentes dos dois últimos anos ainda têm uma missão a cumprir dentro do Juventude. Mais cedo ou mais tarde, quando chegar o momento justo, deverão se reapresentar para fazer o que não fizeram. Não poderão manchar seus nomes, embora não se lhes negue boa vontade, empenho e seriedade.
    Em razão direta de todas essas circunstâncias, Milton Scola está com os pés no chão e a cabeça no lugar. Sabia, antes mesmo de assumir, que o Gauchão seria, apenas e nada mais, um ritual de passagem, uma obrigação a ser cumprida. Esperava-se mais do grupo de jogadores, é verdade. E a resposta foi muito pequena, apesar da classificação e com a qual não nos devemos enganar.
    Por outro lado, o ativo Vice de Futebol, Juarez Ártico, que conhece o meio, sabe que, pouco a pouco, tudo terá que ser devidamente remodelado. Ou seja: um plantel inteiramente novo, com espírito de vencedor e sem medo de ser feliz.
   Por enquanto, o Juventude está fazendo o que é possível. Não é a hora de cobranças. Podemos lamentar, mas compreendendo e tendo a tolerância que a situação exige e requer. Calma, portanto!

Francisco Michielin