25/02/2010

Bate Papo - Francisco Michielin

Bate Papo - Francisco Michielin


Amigos, não estamos, ainda, diante de uma situação desesperadora. Agora, me parece que o alarme já soou. Os resultados, que constituem o fundamental do futebol, estão custando a aparecer. Com suas razões, a torcida está começando a chiar. A Direção já sinalizou com perspectivas de melhoras e recuperação para o returno do Gauchão e o treinador, Osmar Loss, continua acreditando em si, no seu trabalho e nas possibilidades de reverter o quadro. Nesse caso, tudo somado, só existe uma única palavra para a Papada: “paciência”!
 Não há dúvida de que devemos dar tempo ao tempo. Para alguns, esse período alcançou o seu limite. Creio que não. O limite, com o exame e as conclusões finais, certamente emanarão da produção dos próximos jogos. Entendo que, agora, sim, a barreira do vestibular terá que ser necessariamente superada. Obrigatoriamente.
Por isso, a Direção de Futebol merece o nosso crédito de confiança, tendo em vista uma série de fatores e circunstâncias que determinou a demora da composição do grupo, assim como, principalmente, a formação de um time com seu retrato definido.
 Portanto, o segundo turno servirá de linha divisória, uma fronteira final para que o passaporte seja carimbado. Os que passarem no teste, permanecerão. Quem não der sua resposta, forçosamente será reprovado. É da lei do futebol. Mesmo porque, até começar a Série C, nosso grande e maior objetivo do ano, ainda nos restará uma razoável sobra de tempo para a montagem de nossas peças. 
 
 
OS PAPOS NA HISTÓRIA
    * Mário Marcos Martini começou a jogar no Juventude, com 17 anos, em 1931. Encerrou sua carreira em 1947, com uma breve saída, retornando após. Centroavante ao mesmo tempo refinado e raçudo, marcou 217 gols e é o maior artilheiro do Juventude em todos os tempos. Antes de abandonar o futebol, havia completado a sua formação de cirurgião-dentista. Foi 9 vezes campeão da cidade.