01/03/2010

Bate-Papo Francisco Michielin

Bate-Papo Francisco Michielin


Vem aí o segundo turno do Gauchão. Agora, com seu absurdo formulismo, fazendo jogar os mesmos integrantes de cada chave, um contra o outro. Como se sabe, na primeira fase, cruzaram-se os adversários de uma chave com a outra. Se todos já se deram ao mínimo tempo de reparar, trata-se de uma competição que, ridiculamente, não possibilita que os mesmos digladiantes se enfrentem, diretamente, uma em casa e outra fora.
Assim sendo, o preciosismo dessas fórmulas estabeleceu para o Juventude, no primeiro turno, três jogos no Alfredo Jaconi e quatro como visitante. Idêntico fato estará se repetindo no returno, que de returno só tem o nome, porque, como o nome está a dizer e a sugerir, se trata de reversão, a tal história de um jogo como locatário e outro não, no ideal dos campeonatos que é o confronto direto, ida e volta.
Fazendo-se as contas, chegamos à seguinte conclusão: para o Juventude, no Gauchão, tocou jogar somente seis partidas em casa, enquanto que se obriga, somando tudo, a oito jogos na casa dos outros. Nem é preciso perguntar se há coerência nisto.
Lógico que o prejuízo é claro. Ainda mais que dos seis jogos em nosso estádio, um foi o clássico com o Caxias, que tanto faz, do ponto-de-vista de enfrentamento, ser realizado em qualquer campo, pelo nivelamento que os CaJUS sempre determinaram.. E o outro, contra o Grêmio. Restam-no, no returno, apenas dois adversários de porte médio em casa, sem, entretanto, significar o menor menosprezo. Basta que me entendam.
Diante dos fatos, em primeiro lugar, temos que fazer a nossa parte e mais não adianta lastimar agora. Por outro lado, é inegável que a Federação, juntamente com os clubes, precisa repensar a fórmula da disputa e para isso, nós, do Juventude, sugerimos um amplo debate, no meio do ano, com tempo suficiente para meditar e estudar propostas de reformulação. Assim como está, não consegue contentar a ninguém!