08/03/2010

Bate-Papo Francisco Michielin

Bate-Papo Francisco Michielin


Em primeiro lugar, há que se reconhecer: o Ipiranga foi um osso duro de roer. Atirou-se ao jogo com unhas e dentes. Defendeu-se tudo o que pôde, o tempo inteiro, completamente retrancado. Teve a sorte de “achar” o gol, logo nos primeiros minutos, voltando a se registrar a nossa velha sina, configurando a Síndrome de tomar gols ou no começo ou nos últimos minutos. Assim, fica comprometido todo o trabalho. Erros que devem ser evitados e corrigidos o quanto antes.

Mais uma vez, constatamos e de forma lamentável, uma arbitragem prejudicial aos nossos interesses. Não foram, tão somente, os torcedores que flagraram os lances mais do que suspeitos, para que não se atribua nossas queixas exclusivamente à paixão. A mídia inteira, presente no Jaconi, especialmente a Rádio Caxias, que sempre prestigia nossos clubes, não se cansou de acusar as falhas gritantes do senhor Leandro Vuaden.

Eu lamento que um apitador que se mostra promissor, que cresce em conceito, tenha cometido equívocos tão primários. Deixou de assinalar um claríssimo penalti e anulou um gol, pretextando que a bola já saíra pela linha de fundo, quando nada disso aconteceu e era um lance mais do que válido.

Não é a primeira e nem a segunda vez que Leandro Vuaden não cumpre atuações eficientes e imparciais nos jogos do Juventude. Todos nós sabemos.

De resto, jogamos bem melhor, faltou a vitória e ficou a nítida certeza de que para a Série C precisamos reforçar substancialmente nosso grupo. Sobretudo, logicamente, o time principal. Impossível tapar o sol com a peneira.