O líder se foi, mas fica o legado

O falecimento do Patrono do Juventude Willy Sanvitto entristece a papada e deixa uma grande lacuna por toda a trajetória dele como dirigente do clube. O líder se foi, mas fica o seu legado. Willy Sanvito morreu nesta quarta-feira à tarde, aos 78 anos, devido ao seu estado de saúde debilitado, já há algum tempo. Um dirigente exemplar que através de sua liderança produziu grandes conquistas e alegrias para a grande nação esmeraldina. Willy Sanvito foi presidente do Juventude em duas oportunidades em 1965 e 1966, e mais tarde entre 1973 e 1975, quando comandou as ações para a construção do Estádio Alfredo Jaconi, com capacidade para 23.726 espectadores, inaugurado em 23 de março de 1975, durante as comemorações do centenário da Colonização Italiano no Rio Grande do Sul. Mas não foi apenas essa a contribuição de Willy Sanvitto. Ele também conduziu brilhantemente o Conselho Deliberativo do Juventude. Inicialmente entre 1963 e 1964 como vice presidente, No ano 1993 as vésperas de ser deflagrada a vitoriosa parceria com a Parlamat, assumiu a presidência do Conselho e dirigiu o Conselho até 1995, com isso participando ativamente da construção da co-gestão que produziu conquistas importantes para o Juventude, dentro e fora de campo. Em nível de competições, o Juventude foi Campeão da Série B em 1994, Campeão Gaúcho em 1998 e Campeão da Copa do Brasil em 1999. Willy Sanvito passou a Presidente de Honra em 1997 até 2001 quando então foi consagrado como Patrono do clube em 2002. Em 2005 recebeu a Comenda Dante Andreis, concedida às grandes personalidades e destaques do Juventude.