30/08/2010

Vitória sonegada pelos acréscimos

Vitória sonegada pelos acréscimos


Ainda não foi desta vez que aconteceu a tão esperada vitória reabilitadora do Juventude na Série C. Ela foi sonegada pelos acréscimos inexplicáveis do árbitro Vinicius Costa no CAJU do Centenário. O jogo terminou com o placar de 2 a 2, com o gol de empate do Caxias acontecendo aos 50 min e 15 seg da etapa final. Normal? Não, já na primeira etapa,sem qualquer motivo aparente acrescentou três minutos no tempo de jogo. E mais, os seis minutos a mais no segundo período, evidenciou que ao adversário foi dada a vantagem de um tempo de compensação exageradamente favorável e que interferiu no placar final. Na primeira etapa o Juventude foi superior e mostrou que sem interferências externas chegaria a vitória. Abriu uma vantagem de 2 a 0, com gols marcados por Celsinho e Ismael Espiga. Silêncio no estádio, só quebrado pela festa da papada. Como era esperado o adversário faria pressão na segunda etapa, e até se utilizou de atitudes anti desportivas para alcançar seu objetivo. O Juventude se defendeu bem, e nenhum momento utilizou a cera técnica para tirar vantagem no jogo, o que eventualmente justificaria os seis minutos de acréscimos propostos pelo árbitro. O Caxias só conseguiu diminuir o placar aos 32 minutos com o gol de Palácios de cabeça. Mesmo com toda a pressão o Juventude se defendia e mantinha o resultado, até subir a placa de cinco minutos de acréscimos e depois mais um minuto. Pois para justificar a decisão equivocada da arbitragem foi assim que o adversário chegou ao empate novamente com Palácios. Os erros técnicos e disciplinares do árbitro da partida sequer são passiveis de criticas, foram também exagerados e explicam porquê Vinicius Costa é contestado até mesmo em jogos do Gauchão. Os acontecimentos após a partida envolvendo as torcidas precisam ser creditadas ao principal personagem do clássico e à alguns jogadores “profissionais” do Caxias. O árbitro que deveria isto sim, refletir sobre o prejuízo que trouxe ao Juventude e ao brilho de um grande clássico. O Juventude não compactua com as agressões ao repórter Arthur Dallegrave da Rádio Caxias, resultante de uma atitude exacerbada de uma minoria que revoltada com o que viu em campo, acabou descontando num profissional em serviço de forma injusta. 
Ficha Técnica
Juventude: Jontas, Rafael Pereira, Bruno Salvador e Fred. Celsinho, Umberto, Everton Garroni (Bressan), Cristiano(Jean Coral), Christian (Julio Cesar) e Calisto. Ismael Espiga. Técnico: Beto Almeida.
Caxias: Fernando Wellington, Allison, Anderson Bill, Claudio Luiz e Edu Silva (Rodrigo Paulista). Renan (Lê), Itaqui, Ednilson e Marcelo Costa. Adriano(Balthazar) e Palácios. Técnico: Julinho Camargo
Gols: Celsino (17’-1ºT-JU), Ismael (18’-1ºT), Palácios (32’ e 50’-2ºT- CAX)
Arbitragem: Vinicius Costa auxiliado por José Javel Silveira e João Lucio de Souza Jr.
Cartões Amarelos: Everton Garroni, Jean Coral, Julio Cesar, Bressan e Calisto (JU). Renan, Marcelo Costa, Balthazar (CAX).
Local: Estádio Centenário – Caxias do Sul
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